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Como lidar melhor com o guarda-roupa gera mais felicidade?

Há um tempo venho falando aqui no Processando sobre como podemos lidar melhor com o nosso guarda-roupa, de modo que ele possa gerar felicidade em vez de angústia. Afinal, quem nunca pensou que não tinha nada para vestir mesmo com o armário lotado de roupas? Ou quem nunca sentiu um certo tédio, cansando da própria imagem? Esse não é apenas um assunto que me instiga bastante, como também um processo pelo qual estou passando (estou até fazendo uma consultoria de imagem e estilo, miga, olha aí no vídeo abaixo <3).




Se você acompanhou as minhas últimas publicações, você já deve saber que acredito que o primeiro passo para trabalharmos melhor com o nosso guarda-roupa é refletir sobre quem somos e como vivemos. Refletir de verdade, com carinho e profundidade. Saia do automático e tire um tempo para fazer algumas indagações importantes: Como lido com minha imagem? Como me sinto em relação a ela? Como posso melhorar? E quais são os aspectos que já gosto? Como gasto meu tempo? Gasto meu tempo fazendo coisas que são importantes para mim e que me preenchem?

Neste post, compartilhei dicas de perguntas e exercícios para que você entre em contato com você mesma. Todas perguntas, claro, levando em consideração aspectos que serão importantes para o tema que tratamos aqui: roupa e auto-imagem. 

Com as respostas anotadas (indico fortemente que você não deixe todas essas reflexões apenas ~voando~ pela sua cabeça, afinal nossa mente já lida com tantas informações no dia a dia…), será mais fácil identificar alguns dos grandes problemas do seu guarda-roupa. Se você perceber com as atividades e reflexões que é uma pessoa que prioriza conforto, você entenderá por que acaba não escolhendo aquela calça só um pouquinho mais apertadinha na cintura ou aquela blusa com alças que vivem caindo dos ombros para sair de casa (olá, essa sou eu!). Ou se você é uma pessoa que curte chamar atenção, talvez seja por isso que uma roupa muito conservadora não faça você feliz. 

Também conseguimos identificar problemas de guarda-roupa ao fazer uma análise da nossa rotina. Às vezes, temos muitas roupas de balada quando na verdade só saímos duas vezes por semana à noite –  e olhe lá. Ou, quem sabe, temos muito pares de sapatos com salto quando pegamos ônibus e metrô quase todos os dias da semana e, assim, precisamos andar bastante (e até correr para não perder o busão, né, miga?)

Parece mágica, mas esses são os (primeiros) resultados da simples ação de tirar um tempo para pensarmos em nós e na nossa vida. Por isso, entre outros motivos, acredito que roupa não é futilidade. Ja-mais! Cada roupa que temos acompanha uma sensação, um desejo e, algumas delas, até lembranças. De alguma forma, cada peça que colocamos para dentro do nosso guarda-roupa diz algo sobre nós – até mesmo as compras impulsivas. 

A questão é pensar no por quê compramos. Como imaginei usar essa compra impulsiva? Às vezes, quando me faço esse pergunta percebo que imaginei combinar essa nova aquisição com várias outras roupas que eu nem tenho! "Nossa, isso ficaria lindo com uma bota marrom de cano e uma saia... Mas, calma, eu não tenho nada disso". Aí é foda, né?

Não seria mais legal colocarmos para dentro apenas algo que realmente complemente a gente, que reflita quem somos e tenha sentido na vida que levamos?

Assim, a gente consegue levantar, colocar uma roupa e se sentir linda sem grandes esforços. Com essa sensação gostosa de bem-estar, o dia vai rolar mais leve. Em médio prazo, a vida vai rolar mais leve. Sentiremos que estamos mais abertas para o mundo. E como se isso já não fosse algo maravilhoso, conhecer melhor nossa personalidade, estilo de vida e preferências ainda traz outro benefício: dinheiro poupado, afinal, faremos compras mais espertas e CONSCIENTES, no significado mais puro que essa palavra pode ter. 

E aí? Já fez as reflexões? Não? Faça que em breve ensino como você pode seguir nessa jornada em busca de um guarda-roupa amigo e não inimigo. Mas até lá quero que você já tenha as respostas de quem você é e do que você gosta (e o porquê) na ponta da língua. 
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